26.1.07

pau pra toda obra

violência é o principal poder do Estado. onde houver 'a necessidade de se estabelecer a ordem social', lá estarão os policiais militares, sobreviventes com o dinheiro público, para oprimir o ser humano. pagador de imposto.

no Brasil, essa prática está mais freqüente. desde que o brasileiro descobriu que protestos e reinvindicações são necessárias, e muitas vezes eficazes, o Estado relembrou que descer o cacete nos protestantes é a melhor e mais fácil saída. serve para tudo.

as elevações das tarifas de ônibus [em Florianópolis-SC, São Paulo-SP, Vitória-ES, Salvador-BA...], todas elas abusivas e acima da inflação, mostraram isso. estudantes foram às ruas protestar e receberam pauladas como resposta. ah, gás de pimenta também. está na moda.

mas a violência não dá sempre certo. é preciso mais. os jovens estão a fim de entrar em confronto por um mundo melhor. na europa e estados unidos, os confrontos são mais constante. e a repressão é mais pesada. mas nem por isso deixam de lutar.

quando a violência física não dá certo, porque sempre haverá guerreiro disposto a entrar em confronto por seus ideais, eles [opressores] usam outras técnicas. como a coação. foi o que aconteceu em Vitória com um estudante. cenas cabulosas e deprimentes. ostentação de poder bélico.

uma hora a casa vai cair para quem ordena esse tipo de ação militar. enquanto isso, militares vivos como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ou falecidos como Emílio Garrastazu Médici, estão morrendo de felicidade. o legado militar é forte no Brasil.

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