28.2.08

caso petrobras[quem abraça?]

PF diz que não foi espionagem industrial
(...)Segundo o superintendente da PF no Rio de Janeiro, Valdinho Jacinto Caetano, foi descartada completamente a hipótese de espionagem industrial e o caso está elucidado. "Foi caracterizado como um crime comum. Eles roubaram os equipamentos sem saber da importância que tinham", disse, em coletiva. (...)
[trecho da matéria escrita por Juliana Castro e publicada pelo Universo Onlibe (UOL) às 13h08 do dia 28/02/2008]

27.2.08

tutube[rémi gaillard]

curti pra caramba as intervenções do francês rémi gaillard. não conhecia o cara, só descobri depois. ele era famoso já. uma figuraça. o trampo do cara é gozar com a cara da sociedade e seus costumes. criativo demais ele. sem agredir.

coloquei ali no tutube[venenoso] o meu preferido.
aconselho alguns vídeos. decatlo/beijing 2008 e rocky sete.

no sítio dele tem mais coisa legal. www.nimportequi.com

ps - será que alguém, dominador da língua francesa, poderia, por favor, traduzir a mensagem ao final dos vídeos?

17.2.08

tempo!

deus pra mim é o tempo. porque ele empurra as coisas para frente, sem volta, sem misericórdia, sem perdão, sem jeito. sem chance, não dá pra voltar o tempo. cientista algum no mundo vai conseguir um dia voltar o tempo. aposto um suco de laranja que não.

você abre a boca para falar, a decisão foi tomada e a história não tem mais volta. a partir disso, as situações da vida vão se desencadeando como o efeito borboleta. as ações vão ganhando conotações das mais diferentes possíveis. a vida vai avançando sem volta.

um dia você pede demissão, no outro você é demitido. um dia a bola entra, no outro seu time perde a final. e assim sucessivamente. mas imaginar que a sua vida pode depender de uma palavra apenas para sofrer uma transformação causa um pouco de medo.

uma palavra dita, um cérebro articulando idéias e possibilidades, a decisão é tomada, depois disso é comunicada e... pronto! sua vida se transformou por completo. um gol perdido também pode ser a mesma coisa. o jogador perde um pênalti na final da copa e até ser assassinado. aconteceu.

ou uma declaração mal interpretada pela imprensa, transmitida via satélite, ondas médias, curtas, internet sem fio, celulares... tudo o que se possa imaginar de meios de comunicação reproduzindo uma verdade que mais tarde pode se provar mentirosa. simplesmente por vontades ou desejos de poder. sem chance de retratação.

tenho um pouco de medo do tempo, mas costumo respeitá-lo. no tabuleiro, ele pode significar a cartinha que te coloca de novo com chances de vencer. faço minha oração ao tempo.

imagens[farofa/dubem]

11.2.08

toca angenor! [e o nelson?]

não o tenho tocador de mp3. já tive, mas não tenho mais. e tenho sentido falta. no interior não é possível você conseguir um isolamento musical. você é praticamente obrigado a escutar as preferências musicais do alheio. não chego a ficar irritado com isso [só com outras várias coisas]. no lugar da irritação, o sentimento de tristeza e desilusão, como no samba de paulinho da viola.

a música ecoa a todo momento, mas a qualidade não me atrai. "tropa de elite osso duro de roer...", "o sapo sorriu na lagoa...", "deixa acontecer naturalmente..." são alguns dos pagodes, rocks e sertanejos musicais que emanam dos carros por aqui. não basta escutar, tem de disseminar aos quatro ventos. isso me deprime porque me tira a esperança de escutar um nelson cavaquinho, um cartola, por exemplo. impossível.

o dia que um carro aqui emanar algo do tipo: "quando piso em folhas seeeeecas, caídas de uma mangueeeeeira, penso na minha escooooola, e nos poetas da minha estação primeira não sei..." ou algo assim. "alvorada lá no morro que beleza, ninguém chora não há tristeza, ninguém sente o dissabor. o sol colorindo é tão lindo, é tão lindo, e a natureza sorrindo, tingindo, tingindo..."

eu mudo de vez pra cá... será?

1.2.08