pretensão. em alguns casos o adjetivo é até legítimo. válido intimamente, entre os familiares e amigos, que têm capacidade de entender o porquê da sua manifestação pretensiosa. agora, divulgar isso é mais complicado. luana piovani deu um exemplo de como utilizar o adjetivo de maneira ainda mais 'pretensiosa'.
em seu blog no uol ela teve a manha, dia 22 de novembro de 2006, de postar um texto onde tinha absoluta certeza que a letra da música 'um sonho', do álbum 'Cê' de Caetano Veloso, foi escrita em sua homenagem. claro que ela não afirmou com todas as letras, mas não precisa nem conhecer o trampo do caetano para entender o textinho que tem o título: 'chiquita bacana 2006'.
a coluna da mônica bergamo, da não menos ilustríssima folha de s. paulo, tem contribuído com algunas informações interessantes. além da pagação de pau tradicional para a elite paulistana, com suas notinhas íntimas, muitas vezes só entendida pelos próprios citados nos textos, até que a coluna tem trazido boas discussões.
foi a mônica quem publicou o grande vacilo pretensioso de luana piovani. ela conseguiu que caetano veloso respondesse se realmente tinha feito a música para a musa brasileira. na maior tranqüilidade, caetano disse que "uma coisa que eu nunca faria seria tornar pública uma canção erótica sobre uma mulher com quem nada tive".
sobre as músicas que dedicou publicamente à atriz Vera Zimmerman [letra de Vera Gata, do disco Outras Palavras - 1981], Sônia Braga [Tigresa, disco: Bicho - 1977; e Trem das Cores, disco: Cores Nomes - 1982] e Regina Casé [Rapte-me Camaleoa, disco: Outras Palavras - 1981], caetano também falou.
"todas as músicas que dediquei publicamente a Regina, Sonia, Vera e Cristina nasceram de experiências reais. sem falar nas inúmeras que fiz para Dedé e Paulinha, adoradas mães de meus filhos."
para finalizar, caetano veloso foi, como de costume, muito elegante. "sou fã de Luana, acho-a deslumbrante e gosto imensamente da companhia dela, mas não lhe dediquei uma faixa de 'Cê'". a modéstia venceu a pretensão e mais um mito caiu. graças a perspicácia limitada da coluna de mônica bergamo.
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