violência é o principal poder do Estado. onde houver 'a necessidade de se estabelecer a ordem social', lá estarão os policiais militares, sobreviventes com o dinheiro público, para oprimir o ser humano. pagador de imposto.
no Brasil, essa prática está mais freqüente. desde que o brasileiro descobriu que protestos e reinvindicações são necessárias, e muitas vezes eficazes, o Estado relembrou que descer o cacete nos protestantes é a melhor e mais fácil saída. serve para tudo.
as elevações das tarifas de ônibus [em Florianópolis-SC, São Paulo-SP, Vitória-ES, Salvador-BA...], todas elas abusivas e acima da inflação, mostraram isso. estudantes foram às ruas protestar e receberam pauladas como resposta. ah, gás de pimenta também. está na moda.
mas a violência não dá sempre certo. é preciso mais. os jovens estão a fim de entrar em confronto por um mundo melhor. na europa e estados unidos, os confrontos são mais constante. e a repressão é mais pesada. mas nem por isso deixam de lutar.
quando a violência física não dá certo, porque sempre haverá guerreiro disposto a entrar em confronto por seus ideais, eles [opressores] usam outras técnicas. como a coação. foi o que aconteceu em Vitória com um estudante. cenas cabulosas e deprimentes. ostentação de poder bélico.
uma hora a casa vai cair para quem ordena esse tipo de ação militar. enquanto isso, militares vivos como o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, ou falecidos como Emílio Garrastazu Médici, estão morrendo de felicidade. o legado militar é forte no Brasil.
26.1.07
21.1.07
sem grade ou concreto
um dos maiores medos do ser humano é a prisão. o medo de ficar preso, mesmo pelos motivos mais simples. porque no Brasil isso acontece. ir preso por roubar um pé de alface na feira. ir preso porque roubou um pote de manteiga aviação. ou ir preso simplesmente porque está andando na rua "no horário errado, rapaz".
e mesmo que não percebam, a pior prisão não é aquela tradicional. formada por grades, concreto, pouca luz e muito menos ventilação. claro que essa é péssima. ainda mais no Brasil, onde o Estado parece ter empurrado para debaixo do tapete anos e anos de má administração carcerária. como diria Nelson Mandela, "para conhecer uma nação basta visitar seus presídios".
mas a prisão discreta é a mais perigosa. primeiro porque é difícil ter certeza de que se está preso. a sensação de 'liberdade', de poder ir para a casa jantar, cuidar da família e dormir, distorce o conceito de liberdade. segundo, porque a busca incessante por bens materiais acaba, por si, destruindo a necessidade de ser realmente livre. dinheiro é preciso, por isso.
a sensação de estar fisicamente em determinado local, com o intuito de produzir para um determinado patrão, mesmo que não seja preciso realmente estar ali. isso sim é prisão. isso sim provoca a sensação de se estar preso. preso fisicamente e, na maioria das vezes, psicologicamente. como um reprodutor de idéias de seu superior.
por isso, é necessário prestar bem atenção no que realmente é liberdade. se ficar o dia inteiro na frente de um computador e o mundo que o computador te conecta serve para o seu bem-estar. tudo bem. mas a essência do ser humano é muito maior que isso. o trabalho e a liberdade podem sim caminhar juntos. basta um pouco de imaginação e vontade de mudar.
a batalha é basicamente essa... que tal?
e mesmo que não percebam, a pior prisão não é aquela tradicional. formada por grades, concreto, pouca luz e muito menos ventilação. claro que essa é péssima. ainda mais no Brasil, onde o Estado parece ter empurrado para debaixo do tapete anos e anos de má administração carcerária. como diria Nelson Mandela, "para conhecer uma nação basta visitar seus presídios".
mas a prisão discreta é a mais perigosa. primeiro porque é difícil ter certeza de que se está preso. a sensação de 'liberdade', de poder ir para a casa jantar, cuidar da família e dormir, distorce o conceito de liberdade. segundo, porque a busca incessante por bens materiais acaba, por si, destruindo a necessidade de ser realmente livre. dinheiro é preciso, por isso.
a sensação de estar fisicamente em determinado local, com o intuito de produzir para um determinado patrão, mesmo que não seja preciso realmente estar ali. isso sim é prisão. isso sim provoca a sensação de se estar preso. preso fisicamente e, na maioria das vezes, psicologicamente. como um reprodutor de idéias de seu superior.
por isso, é necessário prestar bem atenção no que realmente é liberdade. se ficar o dia inteiro na frente de um computador e o mundo que o computador te conecta serve para o seu bem-estar. tudo bem. mas a essência do ser humano é muito maior que isso. o trabalho e a liberdade podem sim caminhar juntos. basta um pouco de imaginação e vontade de mudar.
a batalha é basicamente essa... que tal?
20.1.07
fábrica de falácias
ele chegou meio apreensivo. sabia que não era a sua praia. no meio daqueles corpos esculturais, estilos e manias das mais variadas, ele pode ter se sentido menor. coisa que não era. muito pelo contrário. sua superioridade era aparente. as mais bonitas logo atraíram sua atenção. ou melhor, voltaram suas atenções para ele. "um teste diferente", pensaram elas.
os bonitos, todos vestidos com a marca do momento, mas querendo fazer o estilo maloqueiro. eles gostam disso. mesmo com a ostentação, em alguns momentos, como aquele, tinham a intenção de passar por humildes. isso eles não eram. não mesmo. por isso soava falso. não era legítimo. não tinham a ver com a realidade que os clientes buscavam.
mas o qual realidade buscavam? é aquela onde uma trilha sonora encaixa bem com personagem. em grande parte fazendo papel de imbecil, para que o produto [a verdadeira estrela] não seja visto em segundo plano. o produto é maior que o personagem, por mais que quem execute a função de personagem tenha talento. uma musiquinha tosca bem encaixada, e será um sucesso na mídia.
aquele teste foi mesmo diferente. porque quando notou realmente o espírito da coisa, ele se revoltou. a beleza plástica ao se redor não foi fator inibidor para a sua revolta. quando chamado pelo serviçal do diretor, o popular 'aspone', ficou injuriado com o tratamento. em menos de 15 segundos, delirou várias maneiras de eliminar aquela figura da terra.
com um soco na barriga, talvez. mas um soco sutil, sem alarde. na surdina. o mesmo soco que todos os dias pessoas dubem levam em seus estômagos e nem percebem. um soco no estômago covarde. espalhado pelos lugares mais inusitados, elaborado com a melhor trilha sonora, o melhor diretor de arte, a melhor fotografia, a melhor piada, a melhor brincadeira preconceituosa... enfim, o melhor produto [e que se dane os verdadeiros efeitos daquele produto sobre seus usuários].
um salve à publicidade e às idéias geniais dos marqueteiros. obrigado por existirem. a humanidade realmente precisa de vocês.
os bonitos, todos vestidos com a marca do momento, mas querendo fazer o estilo maloqueiro. eles gostam disso. mesmo com a ostentação, em alguns momentos, como aquele, tinham a intenção de passar por humildes. isso eles não eram. não mesmo. por isso soava falso. não era legítimo. não tinham a ver com a realidade que os clientes buscavam.
mas o qual realidade buscavam? é aquela onde uma trilha sonora encaixa bem com personagem. em grande parte fazendo papel de imbecil, para que o produto [a verdadeira estrela] não seja visto em segundo plano. o produto é maior que o personagem, por mais que quem execute a função de personagem tenha talento. uma musiquinha tosca bem encaixada, e será um sucesso na mídia.
aquele teste foi mesmo diferente. porque quando notou realmente o espírito da coisa, ele se revoltou. a beleza plástica ao se redor não foi fator inibidor para a sua revolta. quando chamado pelo serviçal do diretor, o popular 'aspone', ficou injuriado com o tratamento. em menos de 15 segundos, delirou várias maneiras de eliminar aquela figura da terra.
com um soco na barriga, talvez. mas um soco sutil, sem alarde. na surdina. o mesmo soco que todos os dias pessoas dubem levam em seus estômagos e nem percebem. um soco no estômago covarde. espalhado pelos lugares mais inusitados, elaborado com a melhor trilha sonora, o melhor diretor de arte, a melhor fotografia, a melhor piada, a melhor brincadeira preconceituosa... enfim, o melhor produto [e que se dane os verdadeiros efeitos daquele produto sobre seus usuários].
um salve à publicidade e às idéias geniais dos marqueteiros. obrigado por existirem. a humanidade realmente precisa de vocês.
17.1.07
mo[vi]mento social [massa e mst]
por [vilauba herrera]
cantina do michelli é o lugar escolhido para almoços e jantares, quando se quer comer bem, pagar honestamente e não pegar carro. fica ali na rua turiassú [perdizes, são paulo/sp], ao lado da igreja evangélica de surfistas e atrizes/modelos [bola de neve].
mas hoje [quinta, 7.01.07], a modesta e tradicional cantina do saudoso alviverde michelli foi palco de uma reunião informal do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST).
joão pedro stédile e companheiros conversaram sobre política geral. desde a guerras entre partidos no Planalto Central até a [moderna] tecnologia de produção agrária. além disso, também comeram uma boa massa e beberam vinho.
se jornalistas de gravata e [barões]executivos da imprensa não cansam de divulgar idéias de que o mst é um movimento decadente e que somente sabe usar arados puxados por bois, creio que estão errados. pura ignorância.
logicamente, os assentamentos do movimento não são dotados de mega tratores, arados eletrônicos, vacas biônicas e agricultores com camisa de seda e chapéu texano. mas também, pelo que me parece, não existe nenhum governador de Estado trabalhando nas fazendas de assentamentos.
mas não é isso que o MST quer. os homens, mulheres e crianças de camisas vermelhas não pretendem criar latifúndios de soja, florestas de eucaliptos, megalópoles de bois.
porém, um exemplo de trabalho do MST está no assentamento da antiga fazenda annoni (rs) [invadida em 1985, que virou assentamento no ano seguinte]. atualmente, por ano, produz cerca de 20 mil sacas de trigo, 6 milhões de litros de leite, 150 mil sacas de soja, 35 mil sacas de milho, 45 toneladas de frutas, 800 cabeças de gado, 5 mil cabeças de suínos e 10 mil quilos de hortaliças.
diversidade de produtos, divididos para diversas famílas, acho que é isso que querem.
eu acho... e espero que os companheiros de stédile continuem querendo dividir, e que a mesa com massa e vinho esteja mais cheia de companheiros a cada dia.
--------
* vilauba herrera é colaborador e tem liberdade para escrever neste espaço sempre que lhe der na telha ou uma indignação lhe bater à porta de maneira implacável e revoltante. ou não.
cantina do michelli é o lugar escolhido para almoços e jantares, quando se quer comer bem, pagar honestamente e não pegar carro. fica ali na rua turiassú [perdizes, são paulo/sp], ao lado da igreja evangélica de surfistas e atrizes/modelos [bola de neve].
mas hoje [quinta, 7.01.07], a modesta e tradicional cantina do saudoso alviverde michelli foi palco de uma reunião informal do movimento dos trabalhadores rurais sem terra (MST).
joão pedro stédile e companheiros conversaram sobre política geral. desde a guerras entre partidos no Planalto Central até a [moderna] tecnologia de produção agrária. além disso, também comeram uma boa massa e beberam vinho.
se jornalistas de gravata e [barões]executivos da imprensa não cansam de divulgar idéias de que o mst é um movimento decadente e que somente sabe usar arados puxados por bois, creio que estão errados. pura ignorância.
logicamente, os assentamentos do movimento não são dotados de mega tratores, arados eletrônicos, vacas biônicas e agricultores com camisa de seda e chapéu texano. mas também, pelo que me parece, não existe nenhum governador de Estado trabalhando nas fazendas de assentamentos.
mas não é isso que o MST quer. os homens, mulheres e crianças de camisas vermelhas não pretendem criar latifúndios de soja, florestas de eucaliptos, megalópoles de bois.
porém, um exemplo de trabalho do MST está no assentamento da antiga fazenda annoni (rs) [invadida em 1985, que virou assentamento no ano seguinte]. atualmente, por ano, produz cerca de 20 mil sacas de trigo, 6 milhões de litros de leite, 150 mil sacas de soja, 35 mil sacas de milho, 45 toneladas de frutas, 800 cabeças de gado, 5 mil cabeças de suínos e 10 mil quilos de hortaliças.
diversidade de produtos, divididos para diversas famílas, acho que é isso que querem.
eu acho... e espero que os companheiros de stédile continuem querendo dividir, e que a mesa com massa e vinho esteja mais cheia de companheiros a cada dia.
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* vilauba herrera é colaborador e tem liberdade para escrever neste espaço sempre que lhe der na telha ou uma indignação lhe bater à porta de maneira implacável e revoltante. ou não.
16.1.07
o papo é diferente por lá
enquanto a aracruz pinta e borda com o meio ambiente no Brasil, nossos irmãos argentinos dão lição. a Argentina pretende levar ao Conselho de Segurança da ONU uma causa envolvendo o Uruguai e a instalação de uma empresa de celulose no rio Uruguai.
seria até o caso do próprio Brasil entrar na história, já que o rio Uruguai nasce em território verde-amarelo e merece atenção. a empresa é a finlandesa Botnia. e o Uruguai está disposto a deixar a empresa construir sua fábrica na cidade de Frey Bentos.
essa é a grande diferença entre Brasil e Argentina em questões cruciais para o desenvolvimento da América Latina e da preservação do meio ambiente. o Brasil dá as costas e faz vistas grossas. a Argentina, vai à luta.
eles não querem mares de eucaliptos e desertos verdes por lá.
------
clique aqui e saiba mais sobre o 'projeto uruguai' da Botnia
seria até o caso do próprio Brasil entrar na história, já que o rio Uruguai nasce em território verde-amarelo e merece atenção. a empresa é a finlandesa Botnia. e o Uruguai está disposto a deixar a empresa construir sua fábrica na cidade de Frey Bentos.
essa é a grande diferença entre Brasil e Argentina em questões cruciais para o desenvolvimento da América Latina e da preservação do meio ambiente. o Brasil dá as costas e faz vistas grossas. a Argentina, vai à luta.
eles não querem mares de eucaliptos e desertos verdes por lá.
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clique aqui e saiba mais sobre o 'projeto uruguai' da Botnia
15.1.07
concatenar [do houaiss]
Datação
1836 cf. SC
Acepções
■ verbo
transitivo direto, transitivo indireto, bitransitivo e pronominal
1 ligar(-se), juntar(-se) numa cadeia ou seqüência lógica ou orgânica
Ex.: "c. idéias (com a ação)" "sua proposta concatena perfeitamente com o efeito que pretendemos tirar" "só então os fatos concatenaram-se na minha cabeça"
transitivo direto, transitivo indireto, bitransitivo e pronominal
2 concertar(-se), harmonizar(-se), condizer
Ex.: "c. interesses (com o prazer)" "tal conceito não concatena com o que temos em mente" "esperemos que suas vontades se concatenem um dia"
Etimologia
lat. concaténo,as,ávi, átum,áre 'id.', de caténa 'cadeia'; ver cade-; f.hist. 1836 concatenado, 1844 concatenar
Antônimos
desligar, soltar
fonte: dicionário houaiss da língua portuguesa
1836 cf. SC
Acepções
■ verbo
transitivo direto, transitivo indireto, bitransitivo e pronominal
1 ligar(-se), juntar(-se) numa cadeia ou seqüência lógica ou orgânica
Ex.: "c. idéias (com a ação)" "sua proposta concatena perfeitamente com o efeito que pretendemos tirar" "só então os fatos concatenaram-se na minha cabeça"
transitivo direto, transitivo indireto, bitransitivo e pronominal
2 concertar(-se), harmonizar(-se), condizer
Ex.: "c. interesses (com o prazer)" "tal conceito não concatena com o que temos em mente" "esperemos que suas vontades se concatenem um dia"
Etimologia
lat. concaténo,as,ávi, átum,áre 'id.', de caténa 'cadeia'; ver cade-; f.hist. 1836 concatenado, 1844 concatenar
Antônimos
desligar, soltar
fonte: dicionário houaiss da língua portuguesa
12.1.07
o imenso deserto verde [vídeo]
era uma vez cerca de 40 comunidades indígenas e quilombolas. elas ocupavam quase 60 mil hectares de terras. viviam felizes e em sinergia com a natureza. tudo que era extraído, era devolvido à terra como era de direito. as matas eram habitadas por animais. havia plantações de várias culturas. feijão, mandioca, batata doce, laranja... os rios e córregos eram limpos e os peixes eram abundantes. praticamente viviam da subsistência. levavam uma vida tranqüila até a chegada do tão esperado progresso.
aí a história começa a adquirir ares dramáticos. triste mesmo. de chorar. o progresso chega com o nome de Aracruz Papel e Celulose. utilizando dos métodos mais escrotos, conseguem comprar algumas terras de quem morava no local. os guerreiros que resistiam eram oprimidos por capangas, quase sempre armados. as promessas eram muitas. de que a empresa iria trazer o desenvolvimento para todos. aliás, seriam contratados para trabalhar na empresa.
mas isso não aconteceu, como é muito comum no capitalismo. alguém tem de perder, para outros ganharem. foi isso que aconteceu. a empresa começou a plantar seus desertos verdes de eucaliptos. as matas acabaram. os rios e córregos ficaram poluídos. a natureza começou a sofrer com a gravidade da agressão. sobrou para os moradores, que perderam suas fontes de viver. a aracruz cresceu. começou a lucrar ainda mais e se transformou em dos maiores [senão o maior] exportadores de celulose para o mercado europeu.
só que se esqueceram que seres humanos foram prejudicados pelo progresso. a terra deixou de dar o que dava antes. o sonho de trabalhar contratado ruiu. perderam a principal fonte de renda. e se tornaram escravos da destruição imposta pela aracruz. para quem se preocupa com o meio ambiente, essa pequena história é contada no documentário "Cruzando o Deserto Verde", que tem a direção de Ricardo Sá. é deprimente e emocionante acompanhar os depoimentos das pessoas.
o vídeo pode ser visto pelo youtube. são seis parte, mas apenas cinco delas estão disponíveis. infelizmente. mas vale muito a pena ver. mesmo que sem os minutos finais. porque a história é chocante e demonstra não só o descaso das transnacionais que inundam o Brasil, como também o descaso do Estado com questão que deveriam ser, pelo menos, lembradas. imaginar que isso se torne uma discussão nacional, com direito a interação com a sociedade, é utópico. é necessário admitir.
enquanto pessoas de bem são escravizadas e têm suas vidas praticamente estragadas, a aracruz se gaba de ser uma das maiores empresas do mundo de papel e celulose. mesmo que para isso degrade o patrimônio nacional na maior cara de pau. impunidade notória. é de chorar muito. não existe muitas saídas para o capitalismo, mas que ele é predatório e inconseqüente, isso é fato. a destruição daqui, é dinheiro para os poderosos. com direito a recorde e tudo o mais.
-----------------
clique nos links abaixo e assista o documentário 'Cruzando o Deserto Verde', idealizado pelo Movimento Alerta contra o Deserto Verde. cada parte tem cerca de 8min. a qualidade do vídeo não é das melhores, mas é possível assistir muito bem. para quem tiver paciência, e estômago, não se incomode com a revolta. ela faz parte e é fundamental.
parte 1 / parte 2 / parte 3 / parte 4 / parte 5 / parte 6
aí a história começa a adquirir ares dramáticos. triste mesmo. de chorar. o progresso chega com o nome de Aracruz Papel e Celulose. utilizando dos métodos mais escrotos, conseguem comprar algumas terras de quem morava no local. os guerreiros que resistiam eram oprimidos por capangas, quase sempre armados. as promessas eram muitas. de que a empresa iria trazer o desenvolvimento para todos. aliás, seriam contratados para trabalhar na empresa.
mas isso não aconteceu, como é muito comum no capitalismo. alguém tem de perder, para outros ganharem. foi isso que aconteceu. a empresa começou a plantar seus desertos verdes de eucaliptos. as matas acabaram. os rios e córregos ficaram poluídos. a natureza começou a sofrer com a gravidade da agressão. sobrou para os moradores, que perderam suas fontes de viver. a aracruz cresceu. começou a lucrar ainda mais e se transformou em dos maiores [senão o maior] exportadores de celulose para o mercado europeu.
só que se esqueceram que seres humanos foram prejudicados pelo progresso. a terra deixou de dar o que dava antes. o sonho de trabalhar contratado ruiu. perderam a principal fonte de renda. e se tornaram escravos da destruição imposta pela aracruz. para quem se preocupa com o meio ambiente, essa pequena história é contada no documentário "Cruzando o Deserto Verde", que tem a direção de Ricardo Sá. é deprimente e emocionante acompanhar os depoimentos das pessoas.
o vídeo pode ser visto pelo youtube. são seis parte, mas apenas cinco delas estão disponíveis. infelizmente. mas vale muito a pena ver. mesmo que sem os minutos finais. porque a história é chocante e demonstra não só o descaso das transnacionais que inundam o Brasil, como também o descaso do Estado com questão que deveriam ser, pelo menos, lembradas. imaginar que isso se torne uma discussão nacional, com direito a interação com a sociedade, é utópico. é necessário admitir.
enquanto pessoas de bem são escravizadas e têm suas vidas praticamente estragadas, a aracruz se gaba de ser uma das maiores empresas do mundo de papel e celulose. mesmo que para isso degrade o patrimônio nacional na maior cara de pau. impunidade notória. é de chorar muito. não existe muitas saídas para o capitalismo, mas que ele é predatório e inconseqüente, isso é fato. a destruição daqui, é dinheiro para os poderosos. com direito a recorde e tudo o mais.
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clique nos links abaixo e assista o documentário 'Cruzando o Deserto Verde', idealizado pelo Movimento Alerta contra o Deserto Verde. cada parte tem cerca de 8min. a qualidade do vídeo não é das melhores, mas é possível assistir muito bem. para quem tiver paciência, e estômago, não se incomode com a revolta. ela faz parte e é fundamental.
parte 1 / parte 2 / parte 3 / parte 4 / parte 5 / parte 6
11.1.07
muita pretensão. calma lá
pretensão. em alguns casos o adjetivo é até legítimo. válido intimamente, entre os familiares e amigos, que têm capacidade de entender o porquê da sua manifestação pretensiosa. agora, divulgar isso é mais complicado. luana piovani deu um exemplo de como utilizar o adjetivo de maneira ainda mais 'pretensiosa'.
em seu blog no uol ela teve a manha, dia 22 de novembro de 2006, de postar um texto onde tinha absoluta certeza que a letra da música 'um sonho', do álbum 'Cê' de Caetano Veloso, foi escrita em sua homenagem. claro que ela não afirmou com todas as letras, mas não precisa nem conhecer o trampo do caetano para entender o textinho que tem o título: 'chiquita bacana 2006'.
a coluna da mônica bergamo, da não menos ilustríssima folha de s. paulo, tem contribuído com algunas informações interessantes. além da pagação de pau tradicional para a elite paulistana, com suas notinhas íntimas, muitas vezes só entendida pelos próprios citados nos textos, até que a coluna tem trazido boas discussões.
foi a mônica quem publicou o grande vacilo pretensioso de luana piovani. ela conseguiu que caetano veloso respondesse se realmente tinha feito a música para a musa brasileira. na maior tranqüilidade, caetano disse que "uma coisa que eu nunca faria seria tornar pública uma canção erótica sobre uma mulher com quem nada tive".
sobre as músicas que dedicou publicamente à atriz Vera Zimmerman [letra de Vera Gata, do disco Outras Palavras - 1981], Sônia Braga [Tigresa, disco: Bicho - 1977; e Trem das Cores, disco: Cores Nomes - 1982] e Regina Casé [Rapte-me Camaleoa, disco: Outras Palavras - 1981], caetano também falou.
"todas as músicas que dediquei publicamente a Regina, Sonia, Vera e Cristina nasceram de experiências reais. sem falar nas inúmeras que fiz para Dedé e Paulinha, adoradas mães de meus filhos."
para finalizar, caetano veloso foi, como de costume, muito elegante. "sou fã de Luana, acho-a deslumbrante e gosto imensamente da companhia dela, mas não lhe dediquei uma faixa de 'Cê'". a modéstia venceu a pretensão e mais um mito caiu. graças a perspicácia limitada da coluna de mônica bergamo.
em seu blog no uol ela teve a manha, dia 22 de novembro de 2006, de postar um texto onde tinha absoluta certeza que a letra da música 'um sonho', do álbum 'Cê' de Caetano Veloso, foi escrita em sua homenagem. claro que ela não afirmou com todas as letras, mas não precisa nem conhecer o trampo do caetano para entender o textinho que tem o título: 'chiquita bacana 2006'.
a coluna da mônica bergamo, da não menos ilustríssima folha de s. paulo, tem contribuído com algunas informações interessantes. além da pagação de pau tradicional para a elite paulistana, com suas notinhas íntimas, muitas vezes só entendida pelos próprios citados nos textos, até que a coluna tem trazido boas discussões.
foi a mônica quem publicou o grande vacilo pretensioso de luana piovani. ela conseguiu que caetano veloso respondesse se realmente tinha feito a música para a musa brasileira. na maior tranqüilidade, caetano disse que "uma coisa que eu nunca faria seria tornar pública uma canção erótica sobre uma mulher com quem nada tive".
sobre as músicas que dedicou publicamente à atriz Vera Zimmerman [letra de Vera Gata, do disco Outras Palavras - 1981], Sônia Braga [Tigresa, disco: Bicho - 1977; e Trem das Cores, disco: Cores Nomes - 1982] e Regina Casé [Rapte-me Camaleoa, disco: Outras Palavras - 1981], caetano também falou.
"todas as músicas que dediquei publicamente a Regina, Sonia, Vera e Cristina nasceram de experiências reais. sem falar nas inúmeras que fiz para Dedé e Paulinha, adoradas mães de meus filhos."
para finalizar, caetano veloso foi, como de costume, muito elegante. "sou fã de Luana, acho-a deslumbrante e gosto imensamente da companhia dela, mas não lhe dediquei uma faixa de 'Cê'". a modéstia venceu a pretensão e mais um mito caiu. graças a perspicácia limitada da coluna de mônica bergamo.
9.1.07
os bispos e o seu arauto da ética
que a maioria dos advogados não têm estômago e coração, isso parece que já não seja novidade alguma. não existe profissão mais dúbia e controversa que a advocacia. no Brasil então, a ética parece ser relativa: "quando me interessa, é antiético; quando não me interessa, pode ser o que quiserem, afinal, não me interessa mesmo."
é isso que está acontecendo no caso da prisão do casal [mais um] que fundou a próspera e endinheirada [pelo capital dos fiéis] igreja Apostólica Renascer em Cristo. a dupla, formada pela bispa Sônia Haddad Moraes Hernandes e por seu marido Estevam Hernandes Filho, foi grampeada nos EUA. foram afoitos demais.
eles foram detidos no setor de imigração em Miami pelo seguinte motivo: declararam levar 'apenas' US$ 10 mil [o limite], quando na verdade carregavam na mais que US$ 56 mil. em espécie, cash, dinheiro vivo. é muita coisa. pelo menos não foram presos pela Polícia Federal [porque caberia, quem sabe, uma propina]. o FBI quem tirou o casal de circulação.
aqui no Brasil, eles são acusados pelo Ministério Público por falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro. o que eles estavam tentando [entrar nos EUA com tanto dinheiro] é típico de lavagem. pilotos de automobilismo, por exemplo, já fizeram muito disso em tempo não muito distante. desciam no País com malas explodindo de dólares. a meta era lavá-los para seus patrocinadores. não é grande novidade por aqui.
voltando à advocacia. é aí que entra a grande novidade, muitas vezes [a maioria delas] ignorada pela imprensa e pelos secretários e diretores das mais importantes redações brasileiras. o advogado do casal é ninguém menos que um dos maiores cagadores de regra do Brasil: LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO.[detalhe para música da campanha] se não ligou o nome a pessoa, o cara foi reeleito presidente da gloriosa Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo.
ainda não lembrou? ele usa óculos fundo de garrafa, tem um nariz com a ponta redonda e fala sobre todos os assuntos, sempre "com o olhar da ética e da cidadania" em seus depoimentos. é um desses bibelôs da mídia. tá certo que ele tem o direito de defender até o bonzinho do george w. bush. mas ir na televisão sempre que um assunto polêmico é posto em pauta para deliberar suas colocações sempre caretas é demais.
a profissão é mesmo dúbia. não é possível checar a honestidade de todos os advogados. claro que não. muitos, com certeza, a maioria, são honestos e lutam pela igualdade dentro da nossa [confusa e prolixa] justiça. mas é, pelo menos, muito estranho que um arauto da advocacia brasileira defenda um casal que nitidamente ganhou dinheiro explorando a fé do povo brasileiro.
isso sim é confuso. mas ele deve ter os seus motivos, mesmo que financeiros, para defender o casal. talvez o boca-murcha acredite mesmo na inocência de seus clientes. assim como acredite na inocência de todos os parlamentares acusados do mensalão, na inocência de marcos valério, na inocência da aracruz de praticar xenofobismo contra os índios no Espírito Santo, na inocência de paulo maluf das [muitas] acusações, na inocência do jornalista pimenta neves...
é isso que está acontecendo no caso da prisão do casal [mais um] que fundou a próspera e endinheirada [pelo capital dos fiéis] igreja Apostólica Renascer em Cristo. a dupla, formada pela bispa Sônia Haddad Moraes Hernandes e por seu marido Estevam Hernandes Filho, foi grampeada nos EUA. foram afoitos demais.
eles foram detidos no setor de imigração em Miami pelo seguinte motivo: declararam levar 'apenas' US$ 10 mil [o limite], quando na verdade carregavam na mais que US$ 56 mil. em espécie, cash, dinheiro vivo. é muita coisa. pelo menos não foram presos pela Polícia Federal [porque caberia, quem sabe, uma propina]. o FBI quem tirou o casal de circulação.
aqui no Brasil, eles são acusados pelo Ministério Público por falsidade ideológica, estelionato e lavagem de dinheiro. o que eles estavam tentando [entrar nos EUA com tanto dinheiro] é típico de lavagem. pilotos de automobilismo, por exemplo, já fizeram muito disso em tempo não muito distante. desciam no País com malas explodindo de dólares. a meta era lavá-los para seus patrocinadores. não é grande novidade por aqui.
voltando à advocacia. é aí que entra a grande novidade, muitas vezes [a maioria delas] ignorada pela imprensa e pelos secretários e diretores das mais importantes redações brasileiras. o advogado do casal é ninguém menos que um dos maiores cagadores de regra do Brasil: LUIZ FLÁVIO BORGES D'URSO.[detalhe para música da campanha] se não ligou o nome a pessoa, o cara foi reeleito presidente da gloriosa Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo.
ainda não lembrou? ele usa óculos fundo de garrafa, tem um nariz com a ponta redonda e fala sobre todos os assuntos, sempre "com o olhar da ética e da cidadania" em seus depoimentos. é um desses bibelôs da mídia. tá certo que ele tem o direito de defender até o bonzinho do george w. bush. mas ir na televisão sempre que um assunto polêmico é posto em pauta para deliberar suas colocações sempre caretas é demais.
a profissão é mesmo dúbia. não é possível checar a honestidade de todos os advogados. claro que não. muitos, com certeza, a maioria, são honestos e lutam pela igualdade dentro da nossa [confusa e prolixa] justiça. mas é, pelo menos, muito estranho que um arauto da advocacia brasileira defenda um casal que nitidamente ganhou dinheiro explorando a fé do povo brasileiro.
isso sim é confuso. mas ele deve ter os seus motivos, mesmo que financeiros, para defender o casal. talvez o boca-murcha acredite mesmo na inocência de seus clientes. assim como acredite na inocência de todos os parlamentares acusados do mensalão, na inocência de marcos valério, na inocência da aracruz de praticar xenofobismo contra os índios no Espírito Santo, na inocência de paulo maluf das [muitas] acusações, na inocência do jornalista pimenta neves...
casal mimado e a ditadura miúda
só pode ser palhaçada. a justiça brasileira parece que será ainda mais burra em 2007. no ano passado, ela já cometeu várias açőes em favor dos grandes, dos magnatas cheios da grana. que com seus agrados constantes conseguem o que quer da justiça. jorge bornhausen ganhou ação contra emir sader; a ministra do STF tentou aumentar os próprios salários [junto dos parlamentares]; fazendas desapropriadas para a reforma agrária estăo sendo vendidas à grandes coorporaçőes...
a mais recente e imbecil vitória na justiça foi o bloqueio do sítio de entreternimento na internet, o youtube. comprado pelo google por mais de US$ 1 bilhăo, o sítio abriga milhőes de vídeos. os mais variados. desde bizarrices, passando por séries de tevê, até trabalhos em vídeo feitos especificamente para esse novo e arrebatador tipo de mídia. só que no brasil um casal famoso [apresentadora daniela cicarelli + playboy tato malzoni] resolveu acabar com a brincadeira.
os dois babacas, flagrados fazendo sexo em água rasa em uma praia de Cádiz, na Espanha, entraram na justiça brasileira para tirar o vídeo do youtube e, de quebra, conseguiram muito mais que isso. conseguiram tirar do ar não só o vídeo, mas também todo o website. telefònica, brasil telecom, e outros links, impossibilitados de tirar do ar apenas o vídeo do casalzinho egoísta, tiveram de derrubar todo o site. a liberdade de visita de qualquer usuário foi cerceada. só colocando um nariz de palhaço para acreditar nisso.
e as pessoas que dependem do youtube para se divertir e até mesmo trabalhar? o sítio serve de portifólio para vários grupos de artistas no brasil e no mundo. publicitários lançam campanhas no youtube, músicos lançam músicas e clipes pelo youtube, artistas plásticos apresentam novas instalaçőes pelo youtube, contratos culturais são fechados graças a uma simples visita ao youtube. e quem paga pelo requinte do casalzinho burguês somos todos. digno de aplausos.
na verdade, o egoísmo e o egocentrismo dessa dupla de seres humanos, que ganharam holofotes graças a um não menos imbecil paparazzi espanhol e um juiz de direito sem nenhum tipo de discernimento sobre a realidade da internet, é um grande reflexo da sociedade brasileira. todo mundo se comendo para conseguir seus objetivos. mesmo que para isso uma parcela que não tem nada a ver com os seus íntimos problemas seja prejudicada. a maioria das pessoas devem estar se lixando para as aventuras sexuais da cicarelli.
enquanto cicarelli e o namorado [como é o nome do playboy mesmo?] desfrutam dos incrédulos holofotes na companhia do seu competente advogado, muita gente não pode entrar no youtube para mostrar para o irmăo que mora longe o vídeo da família no reveillon. ou aquela banda que estava prestes a fechar um showzinho em algum bar por conta de um vídeo no youtube, visto como portifólio. perderam chances.
e ainda dizem que o regime de Fidel Castro é ditarorial e implacável em Cuba. que lá não existe liberdade de expressão. implacável é a democracia praticada em favor das minorias ricas, que cada vez mais sugam do Brasil para cuspirem nos desamparados sempre que podem. mas a justiça dos homens é assim mesmo. pode ter certeza que quando tiverem que lidar com a justiça da natureza a coisa será diferente. é questão de tempo.
a mais recente e imbecil vitória na justiça foi o bloqueio do sítio de entreternimento na internet, o youtube. comprado pelo google por mais de US$ 1 bilhăo, o sítio abriga milhőes de vídeos. os mais variados. desde bizarrices, passando por séries de tevê, até trabalhos em vídeo feitos especificamente para esse novo e arrebatador tipo de mídia. só que no brasil um casal famoso [apresentadora daniela cicarelli + playboy tato malzoni] resolveu acabar com a brincadeira.
os dois babacas, flagrados fazendo sexo em água rasa em uma praia de Cádiz, na Espanha, entraram na justiça brasileira para tirar o vídeo do youtube e, de quebra, conseguiram muito mais que isso. conseguiram tirar do ar não só o vídeo, mas também todo o website. telefònica, brasil telecom, e outros links, impossibilitados de tirar do ar apenas o vídeo do casalzinho egoísta, tiveram de derrubar todo o site. a liberdade de visita de qualquer usuário foi cerceada. só colocando um nariz de palhaço para acreditar nisso.
e as pessoas que dependem do youtube para se divertir e até mesmo trabalhar? o sítio serve de portifólio para vários grupos de artistas no brasil e no mundo. publicitários lançam campanhas no youtube, músicos lançam músicas e clipes pelo youtube, artistas plásticos apresentam novas instalaçőes pelo youtube, contratos culturais são fechados graças a uma simples visita ao youtube. e quem paga pelo requinte do casalzinho burguês somos todos. digno de aplausos.
na verdade, o egoísmo e o egocentrismo dessa dupla de seres humanos, que ganharam holofotes graças a um não menos imbecil paparazzi espanhol e um juiz de direito sem nenhum tipo de discernimento sobre a realidade da internet, é um grande reflexo da sociedade brasileira. todo mundo se comendo para conseguir seus objetivos. mesmo que para isso uma parcela que não tem nada a ver com os seus íntimos problemas seja prejudicada. a maioria das pessoas devem estar se lixando para as aventuras sexuais da cicarelli.
enquanto cicarelli e o namorado [como é o nome do playboy mesmo?] desfrutam dos incrédulos holofotes na companhia do seu competente advogado, muita gente não pode entrar no youtube para mostrar para o irmăo que mora longe o vídeo da família no reveillon. ou aquela banda que estava prestes a fechar um showzinho em algum bar por conta de um vídeo no youtube, visto como portifólio. perderam chances.
e ainda dizem que o regime de Fidel Castro é ditarorial e implacável em Cuba. que lá não existe liberdade de expressão. implacável é a democracia praticada em favor das minorias ricas, que cada vez mais sugam do Brasil para cuspirem nos desamparados sempre que podem. mas a justiça dos homens é assim mesmo. pode ter certeza que quando tiverem que lidar com a justiça da natureza a coisa será diferente. é questão de tempo.
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