me liguei no blue man group. foi pouco tempo antes deles anunciarem a vinda ao Brasil. o trabalho dos caras é a concepção máxima de um espetáculo moderno. música + vídeo + canos + performance + tecnologia + sincronia + críticas ao sistema... = a blue man group. pretensioso definir a arte do 'grupo dos homens azuis'.tem um tipo de arte no brasil que fica restrito às elites. cirque du soleil veio pra cá e, não fosse por conta das poucas apresentações gratuitas, só quem tinha grana pra investir pôde ver [ou ator da rede grobo]. com o blue man group acontece agora a mesma coisa.
serão vários dias no rio de janeiro e são paulo [datas]. duas instituições financeiras envolvidas: citibank [hall] no rio de janeiro, e credicard [hall], cá em são paulo. a primeira é um banco, outra é do ramo de cartões de créditos e pertecem ao mesmo grupo, o citigroup. pensaram apenas na elite que pode consumir esses serviços.
aqui em são paulo os preços são salgados. o setor mais barato custa 60 dinheiros [platéia superior 3]. o mais caro atinge a marca de 320 patacas [cadeira setor vip]. ai um sempre vai dizer, você tem a carteirinha [de estudante], pode pagar meia. não tenho direito, e não são todos que têm carteirinhas.
e são muitos os que têm carteirinhas falsas [você conhece alguém, ou talvez tenha uma, não é?]. virou natural esse lance de ter carteirinhas. a sociedade hipócrita, ao invés boicotar os serviços e reinvindicar um preço justo, preferem 'burlar' o sistema com as carteiras falsas [estilonato, falsidade ideológica].
seria bacana se os produtores desses mega eventos também pensassem nessa fatia da população que não tem acesso. rola um preconceito, uma segregação financeira na sociedade, que impede a circulação da informação. seria interessante que houvesse mais acesso.
a informação deve circular. é preciso encontrar uma maneira de pensar um pouquinho menos no lucro e olhar também para a educação e o acesso à informação por todos. sem preconceitos.
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