7.5.07

[sé] um campo minado

Flávia Guerra, com o perdão do trocadilho, esteve literalmente na guerra da virada cultural, na praça da sé. marco zero da cidade de são paulo. em um lugar que deveria ser sinônimo de igualdade, onde a discriminação e a intolerância deveriam ser colocadas de lado, virou uma praça de batalha. polícia versus população, para controlar os ânimos, como sempre. como sempre, no limite. não precisava, como sempre.

"É com os olhos rasos d’água, e de gás lacrimogêneo, que escrevo este lamento. 6h02 da manhã. São Paulo amanhece após mais uma Virada Cultural. No marco zero da maior metrópole do País, a vigília inspirada nas Noites Brancas européias, virou noite turva. “06 de maio de 2007. Madrugada de sábado para domingo. Outono no Brasil. Esta data vai ficar marcada”, profetizou o tão aguardado Mano Brown ao pisar o palco da Praça da Sé, que já havia recebido Alceu Valença e Nação Zumbi[...]" por flávia guerra.

é o começo do belo relato que a competente repórter fez para o estado de s. paulo. infelizmente, não foi publicado na íntegra na edição de hoje [07.mai.07]. na verdade, foi mutilado pela edição do poderoso Estadão. um texto cheio de detalhes e emoções, acabou virando uma tripinha no canto da página C3, do caderno Metrópole. um disperdício de talento e de severa análise e observação.

mas pelo menos o texto na íntegra pode ser lido no site do poderoso jornal. AQUI

é de arrepiar. obrigado, flávia.

Nenhum comentário: