30.7.08

passa a bola, giba!

o giba disse que vai devolver o 'tapa' [na cara?] que o estados unidos deram na poderosa equipe de bernardinho na semifinal da liga mundial de vôlei. a coisa foi feia mesmo. já que os poderosos e gostosos jogadores de vôlei estavam competindo no brasil, mais precisamente no rio de janeiro, diante da histérica e comprada torcida do banco do brasil.

mas eu queria dar uma dica pro melhor jogador do mundo:
PASSA A BOLA, GIBA! PORQUE OS AMERICANOS JÁ FIZERAM A CABEÇA!

corre a boca miúda que o melhor jogador de vôlei do mundo não parou de consumir a maléfica cannabis depois que foi flagrado no antidoping, em 2002. disse que ficou até arrependido por ter consumido a maldita erva na época.

não é bem isso que já escutei de pessoas ligadas ao vôlei. pessoas que conheceram o cara antes de virar esse fenômeno. antes de sair do anonimato. muita fumaça subiu pra cabeça antes de cair nas graças da rede grôbo e das grandes coorporações.

pra mim, como pessoa, giba é um grande jogador de vôlei.

29.7.08

tutube [doc. rasta]


o mais puro rasta, rasta!
o som, as palavras, a tranqüilidade.
os batuques que ecoam e aliviam.

jah, ras tafari!
haile selassie, o primeiro

ps - a olhadinha pra trás e o que vem de discurso a partir dos 5min45 é sonoro.

28.7.08

eua na crista golpista

uma ong americana, a national security archive, divulgou um relatório. diz que os estados unidos estavam envolvidos no golpe militar contra hugo chávez em 2002, na venezuela.

o que será que os ianques irão declarar desta vez?

25.7.08

viva o pedestre [o enjeitado] pelo poder público

escrevi ontem sobre a situação e a conivência das autoridades com as infrações de trânsito em são paulo. enquanto a populista lei seca [porque tem a missão máxima de elaborar bons números e estatística para ser usada em campanha eleitoral] é aplicada com subjetividade e esperteza, os pedestres não conseguem que as mínimas leis destinadas a quem anda na rua em são paulo sejam respeitadas, sobretudo, pela turma dos veículos motorizados.

por coincidência ou não [eu ainda não sei ao certo como chamar isso, mas tem acontecido muitas vezes e não é só casualidade], a coluna 'tendências e debates' da folha de s.paulo de hoje [25.jul.08] abordou um tema interessante para nós pedestres. [nota: nem carteira de habilitação tenho]. mas como os principais textos da folha na internet são apenas para o gloriosos assinantes, eu vou reproduzir o texto escrito pelo bacharel em direito cássio schubsky.
------TENDÊNCIAS/DEBATES:

O PEDESTRE NA MÃO

CÁSSIO SCHUBSKY


É impressionante que, em meio a todas as promessas sobre o tema da mobilidade (ou imobilidade), o pedestre fique totalmente esquecido
AS ELEIÇÕES municipais estão se aproximando, e a mobilidade _talvez fosse melhor dizer a imobilidade_ desponta entre os temas prediletos das candidatas e dos candidatos à Prefeitura de São Paulo (e, certamente, de outras metrópoles Brasil afora).

Pudera: trânsito infernal e sistema de transporte público precário produzem um resultado nefasto, afetando o cotidiano de todo mundo. E, apesar dos alertas dos especialistas em transporte público e planejamento urbano, ano após ano, o trânsito só piora, e a velocidade média de carros e ônibus diminui. O Metrô e os trens, por seu turno, estão cada vez mais saturados, com excesso de passageiros _novas estações vão sendo construídas, sim, a passo de tartaruga. Para completar o cenário, os recordes sucessivos de produção da indústria automobilística nacional apontam para um futuro ainda mais tenebroso.

É claro que, às vésperas do pleito municipal, não faltam malfadadas soluções milagrosas. Há quem garanta que vai construir dezenas e mais dezenas de quilômetros de metrô, com recursos que nascerão nas árvores.

Abundam promessas de implantação de centenas e mais centenas de corredores de ônibus, com dinheiro que vai brotar do chão. Sem falar nas idéias de jerico, de que o Fura-Fila talvez seja o melhor exemplo. Só falta agora o trenó do Papai Noel para melhorar o transporte de passageiros...

Pedágio nas marginais, ampliação do rodízio, mais restrição aos veículos de carga _o eleitor pode dormir tranqüilo, porque, depois das eleições de outubro, tudo vai melhorar.

Não é preciso ter nenhuma bola de cristal para perceber que, quando os votos estiverem computados, acordaremos, e o tráfego vai piorar, como num pesadelo. E certamente não teremos sonhado _pois tudo é demasiadamente real.

É impressionante que, em meio a todas as promessas, o pedestre fique completamente esquecido. Talvez eu esteja muito desinformado, mas não li, nem vi, nem sequer ouvi uma única declaração, até agora, sobre propostas de melhorias para essa larga fatia da população, ou seja, quase todo mundo, que, uma hora ou outra, ou todo dia, ou sempre, anda a pé.

Como não sou candidato a nada, porque, naturalmente, o meu negócio é batucada, ofereço, de bandeja, algumas sugestões de fácil consecução para melhorar a vida do pedestre.

Em primeiro lugar, é preciso rigor extremo com os buracos nas calçadas.

Já existe norma legal obrigando proprietários de imóveis a manter o trecho fronteiriço à sua propriedade em bom estado. No entanto, qualquer estatística no setor de fraturas de prontos-socorros e hospitais demonstra a estúpida quantidade de vítimas de lesões graves em cabeças, bacias, ombros, pernas, tornozelos, cotovelos, braços e antebraços, muitas delas causadas por calçadas esburacadas.

Como a Justiça não previne eventuais danos pessoais e é lenta para reparar os males materiais efetivamente causados, cabe à prefeitura, creio, punir os irresponsáveis. Ou seja: vamos deslocar um contingente de marronzinhos para multar os criadores de crateras no calçamento. E, se não puderem ser os marronzinhos, que sejam os azuizinhos, os verdinhos, os rosinhas _qualquer cor serve.

Ampliar as faixas de pedestres, com pinturas e repinturas, é algo tão simples que não dá para entender tanto descaso. O mesmo para os semáforos em vias movimentadas. Exemplo gritante: no entorno da praça da Sé, em larga extensão, faltam semáforos, por incrível que pareça.

Chegou-se a ensaiar a implantação de faróis para pedestres mostrando o tempo disponível para a travessia. Vi um assim, outro dia, no largo São Francisco e fiquei até animado. Doce ilusão. Nem esse existe mais. Sumiu.
Então, o negócio é correr dos carros para não ser atropelado _isso se você não for idoso ou pessoa portadora de deficiência, que padecem ainda mais que os demais pedestres.

Ora, andar faz bem para a saúde física e mental, desde que as condições para o transeunte sejam adequadas. Depois, pedestre nunca anda na contramão, nem atropela, nem sequer excede a velocidade permitida.

Por fim, há de se considerar uma grande vantagem que leva hoje o pedestre sobre o motorista que se locomove (loucomove!) por aí: quem anda a pé está fora da Lei Seca, podendo se alcoolizar e sair fazendo serenata, tropeçando no meio-fio sem que, por isso, a autoridade constituída venha a entubar-lhe um bafômetro goela abaixo (medida sóbria, aliás, cujos efeitos positivos já se fazem sentir à farta). É a volta do bêbado com chapéu-coco, fazendo irreverências mil, cambaleando nos buracos, escapando dos carros nas esquinas sem faixa ou semáforo.

Viva o pedestre, o enjeitado pelo poder público!


CÁSSIO SCHUBSKY, 42, bacharel em direito pela USP e em história pela PUC-SP, é editor e historiador.

24.7.08

o maior bobão [flagrante]

foi por isso que o democrata gilberto kassab restringiu o tráfego de caminhões em são paulo?

a verdadeira intenção seria deixar as grandes coorporações e seus funcionários mal treinados [pra não dizer estúpidos] cometerem crimes de trânsito com mais tranqüilidade?

kassab não usa as faixas de pedestres em são paulo. a cidade que quer comandar por um mandato completo. nota-se que ele não usa. porque as próprias faixas estão ridículas. apagadas. camufladas. [as ondulações nítidas no asfalto não se comenta]

kassab é um democrata, bem longe do verdadeiro sentido de uma democracia. como essa que dizem existir no brasil.

dá um tempo. e some.
seu bobão!

22.7.08

midiáticas[do G1, da grobo]

22/07/2008 - 15h06 - Atualizado em 22/07/2008 - 16h01

Explosão provoca susto na Avenida Paulista

último parágrafo: De acordo uma funcionária da Academia Bio Ritmo, a explosão chegou a deixar as pessoas que estavam na academia preocupadas. “Foi como uma explosão mesmo”, disse a mulher, que estava em um setor administrativo da empresa no 17º andar.
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poderia ter sido como um sussurro, ou um estalinho de salão?

com uma dessas só mesmo pra ficar no anonimato. mas não a funcionaria, e sim a besta do repórter que escreveu isso e não teve coragem nem de assinar o texto.

se esconder atrás do anonimato é tranqüilo. bem o estilo dos barões da imprensa. que manipulam e nos enchem de inutilidades a cada noticiário, sobretudo na tevê.

educar e contribuir para que as coisas fiquem menos fodidas para o povo eles não pensam. as concessões públicas de televisão ajudam e colaboram para a ignorância de um país que poderia ser muito mais que isso. mas não é.

sei que é clichê isso tudo que escrevi, mas que se foda. clichê é não discutir e tentar revolucionar pensamentos. de clichê em clichê... nada muda nessa porra.

16.7.08

enfim, 18 anos servindo [às panelas]

até agora 18 anos se passaram. e, com a maioridade, parece que as críticas ficaram mais contundentes. vale a pena dar uma clicada AQUI e sacar o excelente texto. foi escrito pelo sociólogo carlos alberto dória. o cara conseguiu resumir o que muito artista [de teatro, televisão, cinema, artes plásticas e visuais, circo, rua...] não tem nem idéia do que se trate.

a lei rouanet morreu faz tempo e só agora os 'artistas-de-verdade' se ligaram. mas, antes, aqueles 'nem-tão-artistas-de-verdade-assim' podem ter se ligado e aberto a panela antes. acabou não sobrando muita coisa. a rapa da panela é claramente indigesta. sobrou nada.

separei alguns trechos do texto. talvez alguém consiga ver uma certa reflexão, como um espelho que mostra um pouco da realidade. apesar de muito narciso tentar escondê-la com argumentos panelísticos. mas estão na deles. amparados pela lei.

quem não tiver coragem de clicar [ou ler] o link do texto, vai ter de se contentar com os trechos escolhidos pela edição.

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sobre o uso do jeitinho brasileiro em benefício próprio:
(...) Como os interesses governamentais e dos produtores culturais nem sempre coincidem, o governo tem que responder sempre: com que critério destinou a grana para tal ou qual beneficiário? O governo imaginou que, com a Lei Rouanet, se livraria da cobrança de ter que formular uma política cultural para o país. Respirou aliviado, mas por falta de qualquer política a própria Lei Rouanet se tornou “a” política no seu sentido mais mesquinho.

Os grupos de produtores se organizaram de modo eficiente (envolveram deputados, criaram grupos de pressão, meteram firulas nos regulamentos da lei etc.), de modo a garantirem “o seu”. Os “de fora”, diante do sucesso dos concorrentes, tendem a proceder da mesma maneira. Como ninguém no governo quer decidir publicamente para quem dar a grana, criaram-se mecanismos “impessoais” (e irresponsáveis) de decisão (...)

sobre a gana do setor de produção cultural após a criação da lei:
(...) A voracidade dos produtores culturais, pressionando o Estado por mais e mais recursos, acabou por limitar os próprios movimentos do próprio Estado em prol da cultura(...)

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[nota --- o venenodubem.org não usufrui de leis de incentivo de qualquer espécie. portanto, pelo menos por enquanto, ou até a primeira chance, não faz parte da famigerada panela cultural. quem sabe um dia?]

10.7.08

show de horrores[por patrícia poeta e zeca]

estava eu no jornal no último domingo. cobrindo férias. pouco antes de ser dispensado, escutei na televisão uma chamada do 'pôgrama' do fantástico. prometiam: "pela primeira vez câmeras acompanharam cada momento de uma família ao descobrir que o filho adolescente está usando drogas". um maconhêro. um usuário de cannabis. mas bem de pertinho, com direito a closes, câmeras escondidas. um verdadeiro espetáculo.

acabei de assistir o vídeo e o choque rolou naturalmente. porque o absurdo e superficialidade dos assuntos tratados no vídeo "teen angels", segundo a grede grôbo produzida pela britânica tevê bbc. na verdade, o programa é uma espécie de reality show, no estilo daqueles do canal people & arts. na linha do supernanny, reforme sua casa, troca de esposas...

no excelente growroom, espaço que sempre foi a favor e estimulou o debate sobre a legalização da cannabis no brasil, foi publicado um texto excelente sobre a atuação da mídia e a manipulação das informações de acordo com os interesses do sistema. e o goró que ele toma, por exemplo? a bebida não é citada como fator em nenhum momento.

muito me admira a rede grôbo colocar no ar matéria/programa editado com um conteúdo tão panfletário e focado na desinformação. se fosse alguma coisa séria, a análise não ficaria restrita apenas ao uso da maconha. teriam de mostrar como é a relação entre as pessoas daquela família. tendenciosa e muito de mau gosto a matéria.

eles precisam estimular um debate sadio, de palavras. não debates que se resumem a ligações ou mensagens sms. as cartas precisam ser colocadas na mesa. ou pelo menos nos poupe de absurdos como esse. não estamos nos estados unidos do início do século.
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então, surge a pergunta:
?????
a patrícia poeta e o zeca camargo não ficam com vergonha quando encontram seus amigos maconheiros para uma sessão de boa música, regada a vinho, fumaça, e outras 'cositas mas'
?????